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São Paulo – Como toda droga, a maconha tem benefícios e efeitos colaterais. O alívio da dor crônica e neuropática e dos sintomas de ansiedade, além do tratamento de convulsões podem ser contrapostos a um provável comprometimento cognitivo e a casos de reações adversas, como náuseas e dor estomacal. Um novo estudo decidiu investigar o primeiro problema e descobriu que, pelo menos com adolescentes, o uso de maconha pode afetar o aprendizado e a memória.

Durante o experimento, metade do grupo foi instruído a parar completamente de consumir produtos de maconha por 30 dias, enquanto a outra foi orientada a não alterar sua ingestão. O uso ou abstinência da substância pelos participantes era monitorado com exames de urina.

O estudo foi feito pelo Departamento de Psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts e avaliou 88 adolescentes da área de Boston (com idades entre 16 e 25 anos), que relataram usar maconha pelo menos uma vez por semana.

Aprendizado e memória melhorados após a interrupção

Para medir a atenção e a memória, a equipe administrou um teste de desempenho cognitivo amplamente usado pela comunidade científica. Depois de analisar os resultados, os pesquisadores descobriram que os abstêmios de maconha mostraram uma melhoria significativa nas seções de aprendizagem verbal e recordação do teste em comparação com o outro grupo, e continuaram a pontuar mais alto durante todo o mês. Além disso, os abstêmios apresentaram melhores resultados nos testes de memória geral do que os usuários nas semanas um, dois e três. O uso ou a abstinência de maconha não foram associados a uma mudança relacionada à atenção.

Randi Schuster, autor do artigo publicado no periódico Journal of Clinical Psychology, resume os resultados. “Nossas descobertas fornecem duas evidências convincentes”, disse Schuster em um comunicado. “A primeira é que os adolescentes aprendem melhor quando não estão usando cannabis. A segunda – que é a boa notícia da história – é que pelo menos alguns dos déficits associados ao uso de cannabis não são permanentes e realmente melhoram muito rapidamente após a interrupção do uso”.

O estudo conclui que, para obter uma melhor performance nos estudos, adolescentes devem evitar o consumo de maconha. “Jovens consumidores de cannabis que param regularmente – semanalmente ou mais – podem estar mais bem equipados para aprender eficientemente e, portanto, mais bem posicionados para o sucesso acadêmico. Podemos dizer com confiança que essas descobertas sugerem fortemente que a abstinência de cannabis ajuda os jovens a aprender, enquanto manter o uso pode interferir no processo de aprendizagem “.

Agora, a equipe quer analisar uma faixa etária mais jovem, entre 13 e 19 anos. Uma segunda pesquisa analisará grupos de jovens que deixam de usar maconha por um período mais longo que o do experimento atual. Ambos os estudos já foram iniciados.

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