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São Paulo – Uma vacina que pode permitir que pessoas com doença celíaca consumam glúten com segurança entrou na segunda fase de testes nos após passar mais de uma década em desenvolvimento.

Resultados da primeira fase de testes mostraram que o Nexvax2, nome do tratamento modificador do sistema imunológico, é seguro e tolerável. O próximo passo é avaliar a eficácia da vacina nos pacientes.

O Nexvax2 reprograma células T (ou linfócitos T, grupo de glóbulos brancos responsáveis pela defesa do organismo) para que elas parem de atacar certas seqüências de aminoácidos – peptídeos – dentro das proteínas que constituem o glúten, expondo repetidamente o corpo a formas modificadas de três desses peptídeos.

Em cerca de 80% a 90% dos celíacos, a resposta inflamatória do organismo ao glúten – que leva à destruição do revestimento intestinal se consumido com freqüência – surge porque eles são portadores do gene HLA-DQ2.5, que cria uma proteína de reconhecimento que orienta as células T a marcar os peptídeos do glúten como perigosos, embora na realidade sejam inofensivos.

“O início do nosso teste com Nexvax2 na segunda fase é significativo para pacientes que sofrem de doença celíaca, uma condição que afeta aproximadamente 1% da população global”, disse Leslie Williams, CEO da ImmusanT, a empresa por trás Nexvax2, em um comunicado no início deste ano. “Este estudo foi concebido para demonstrar proteção contra a exposição inadvertida ao glúten, mas o objetivo final é desenvolver o Nexvax2 como um tratamento que permitirá aos pacientes retornar a uma dieta irrestrita”.

Vacina é esperança de dieta irrestrita

Para realizar a pesquisa, a equipe pretende inscrever 150 pacientes celíacos nos Estados Unidos, Austrália e Nova Zelândia. Os participantes receberão 32 injeções totais de Nexvax2 ou placebo, administradas em intervalos de duas vezes por semana, e então passarão por desafios com comida de glúten mascarada (o que significa que eles não saberão se o glúten está ou não presente nos alimentos). A empresa informou que o primeiro paciente entrou no teste e começou a receber injeções no final de setembro.

“A dieta sem glúten é o único tratamento atual para a doença celíaca, mas é onerosa, complexa e nem sempre eficaz. Mesmo os pacientes mais diligentes podem sofrer os efeitos adversos da exposição acidental ”, explica Jason Tye-Din, gastroenterologista e coordenador do estudo, em um comunicado.

De acordo com o site ImmusanT, o tratamento com Nexvax2 envolverá doses múltiplas para acostumar gradualmente as células T aos peptídeos do glúten. Durante esse tempo, a inflamação e os danos nos tecidos do intestino podem ser curados, aliviando os sintomas da doença. Os pesquisadores trabalham com a possibilidade de que o indivíduo poderia consumir glúten em pequenas quantidades ou livremente sem uma resposta do sistema imunológico.

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