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São Paulo — Um estudo feito na escola de medicina da Universidade de Stanford apontou que tratar apendicite com antibióticos ao invés de cirurgia pode ser mais caro a longo prazo.

A apendicite é uma inflamação do apêndice. Quando não tratada, pode resultar em uma ruptura , que espalha a inflamação pelo abdômen e pode ser fatal.

A cirurgia de remoção do apêndice é o tratamento padrão para o problema, mas alguns médicos passaram a oferecer antibióticos como alternativa.

Segundo Lindsay Sceats, cirurgiã de Stanford e autora da pesquisa, cada vez mais pacientes têm buscado tratamento por meio de remédios ao invés da cirurgia. O estudo surgiu para investigar se antibióticos poderiam ser tão eficientes quanto a operação.

O que a equipe de pesquisadores descobriu, no entanto, é que o tratamento com medicamentos pode ser mais custoso.

“Pessoas tratadas com antibióticos têm mais chance de precisar de tratamento adicional para problemas relacionados à apendicite, como abscessos abdominais”, afirma Lindsay Sceats, cirurgiã autora da pesquisa. “Elas também têm mais chance de ter recorrência.”

A pesquisa foi publicada na revista científica Jama Surgery na última semana.

Os médicos usaram um banco de dados de um plano de saúde de pacientes que deram entrada em hospitais com apendicite entre 2008 e 2014. Dos 58.329 pacientes, 95,5% passaram pela apendicectomia e 4,5% fizeram tratamento apenas com medicamentos.

Os custos em termos financeiros para os pacientes que não fizeram a cirurgia foram 5,5% maiores do que para aqueles que fizeram. Nos Estados Unidos, o custo médio do tratamento cirúrgico é de 14.186 dólares. Para os pacientes tratados com antibióticos, foi de 14.932 dólares.

“Mesmo que pareça mais barato, a longo prazo acaba saindo mais caro. Pessoas que se tratam com antibióticos tendem a voltar para o hospital e ficar internadas por qualquer dor na barriga”, diz Sceats. “Os médicos também precisa ser mais cautelosos quando o apêndice não é removido e esse cuidado pode sair mais caro.”

O estudo mostrou que a cirurgia também elimina as chances de recorrência da doença. “O tratamento alternativo não sai mais barato e é mais fácil fazer a cirurgia, porque também o paciente não vai ter mais apêndice, logo, não tem risco de ter apendicite de novo”, afirma Sceats.

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