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São Paulo – Cientistas da Universidade de Southampton, no Reino Unido, desenvolveram um novo anticorpo que pode ser a chave para desvendar o processo de defesa do câncer contra o sistema imunológico. A novo aliado teria a capacidade de agir duplamente no estímulo à destruição das células cancerígenas.

No estudo publicado no periódico científico Cell, a equipe do Centro de Imunologia do Câncer da Universidade de Southampton, no Reino Unido, conta que desenvolveu anticorpos específicos para marcar um receptor imune chamado 4-1BB, capaz de ativar os linfócitos T citotóxicos (conhecidos como “assassinos”, pois têm a capacidade de matar células identificadas como ameaças) e fazê-las destruir as células do câncer.

Segundo o site de divulgação científica News-Medical, a equipe descobriu que o 4-1BB está presente em um grupo de linfócitos dentro do tumor chamado de “reguladores”, que desativam os linfócitos citotóxicos. A solução estudada pelos cientistas é a exclusão das células reguladoras, para que possa ser possível ativar as “assassinas”.

Novo anticorpo tem dupla finalidade

Em pesquisas anteriores, foi possível observar que a atuação do 4-1BB pode causar regressão no tamanho de um tumor. No entanto, o mesmo anticorpo que apaga as células reguladoras não era o mesmo que ativa as citotóxicas, o que impossibilitava um cenário adequado de abordagem terapêutica.

A novidade do estudo britânico é que o anticorpo desenvolvido pode ter a dupla função, segundo os resultados de laboratório. A equipe pesquisa o tema há mais de dez anos e acredita que a descoberta pode levar a uma nova onda de anticorpos contra o câncer

“A imunoterapia com anticorpos alterou os resultados de pacientes com vários tipos de câncer, mas as respostas são freqüentemente restritas a uma minoria”, disse o professor Stephen Beers, que liderou o estudo. “Isto é realmente muito emocionante. Anticorpos imunes ativando receptores como o 4-1BB não conseguiram traduzir os resultados no ambiente clínico, mas possuem um grande potencial se pudermos entender como direcioná-los com sucesso em pacientes com câncer”, afirmou Beers.

Por enquanto, os resultados observados podem ser aplicados ao câncer de ovário e a um tipo específico de câncer de pele, mas a equipe espera replicar o estudo a outros tipos em breve.

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