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São Paulo — Duas pesquisadoras brasileiras querem baratear o custo de próteses faciais no país. Usando impressora 3D e materiais biodegradáveis, a startup Figment Face pode oferecer economia para o paciente.

Com um investimento de conhecimento e de apenas 2 mil reais em uma impressora 3D, Bárbara Olivetti Artioli e Flávia de Paula, fundadoras da empresa, já atenderam 12 pacientes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste em seis meses de atividade.

Fruto de um trabalho de conclusão de curso em engenharia biomédica de Artioli na Universidade Federal do ABC (UFABC), o projeto foi desenvolvido durante um mestrado e hoje as pesquisadoras esperam auxiliar pessoas que necessitam de prótese de orelha, nariz e, em alguns casos, partes da face.

“A pesquisa tinha como objetivo estudar a viabilidade da manufatura de próteses por meio da manufatura aditiva [impressão 3D]. Vimos que era viável para a nossa realidade e para a economia fazer próteses faciais com agilidade e menor custo para o paciente desta forma”, afirma Artioli.

No início de 2018, a pesquisa saiu do laboratório e virou uma empresa, a Figment Face.

Exames de imagem são usados para confecção do molde da próteseDivulgação

Pacientes com microtia (deformidade congênita da orelha) podem ser beneficiados pelo projeto, além de pessoas que sofreram acidentes, como queimaduras, ou doenças, como câncer de pele, e perderam parte do rosto.

Para construir a prótese, o paciente deve fazer um exame de diagnóstico por imagem. O resultado é utilizado para construir um modelo da estrutura 3D da parte do rosto que será impressa. Em 24 horas a prótese fica pronta.

No método convencional, a prótese é esculpida manualmente em cera ou gesso. Já usando a impressora, é feita por meio de exames de imagem. O processo que leva mais tempo e dinheiro, segundo Artioli, é o de modelagem.

Em média, a prótese da Figment Face custa 800 reais. No mercado convencional, o custo é de no mínimo 5 mil reais.

O barateamento do custo da prótese acontece por conta da impressão 3D e pelo uso do ácido polilático (PLA) na confecção do molde. “Optamos por este material porque não prejudica o meio ambiente, já que é derivado da cana, milho ou mandioca”, explica de Paula. “Encontramos facilmente no Brasil e é um material de baixo custo.”

Além da rapidez e do preço acessível, as pesquisadoras estão estudando uma forma de fazer atendimento à distância. “Estamos desenvolvendo uma tecnologia para isso. No Brasil, há somente sete centros que fazem prótese facial”, diz Artioli.

A durabilidade da prótese está sendo estudada por Flávia, mas as pesquisadoras afirmam que suas próteses são tão duráveis quanto uma convencional, uma vez que o silicone medicinal usado na confecção é o mesmo.

“Nós oferecemos um plano de manutenção da prótese por seis meses, mas também depende do cuidado do paciente”, diz Artioli. A recomendação das pesquisadoras é que a prótese seja higienizada diariamente.

Já a fixação da prótese no paciente pode ser feita com uso de adesivos, caso o paciente não tenha feito nenhum tipo de processo cirúrgico para outro tipo de prótese, que normalmente usa clipes ou barras.

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