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Um artigo publicado no Royal College of General Pratictioners (RGCP)  e reproduzido pelo portal PEBMED, fala sobre como a medicina atual está sobrecarregando os pacientes, tratando possíveis doenças (não confirmadas) que não apresentam risco algum para o paciente? Este é o questionamento do artigo publicado por médicos ingleses do Royal College of General Pratictioners (RGCP) no British Journal of General Practices. O artigo se propõe a questionar o excesso de diagnósticos e tratamentos desnecessários, assim como os prejuízos causados aos pacientes e ao próprio sistema de saúde.

O sobrediagnóstico é caracterizado quando pessoas sem sintomas são diagnosticadas com uma doença que, não causará sintomas ou morte precoce. O termo também é usado como uma designação abrangente para incluir os problemas relacionados à medicalização excessiva e o tratamento excessivo.
O artigo fala sobre o efeito colateral do atual cenário da saúde, no qual a tecnologia permitiu que diversas doenças sejam diagnosticadas de forma precoce e, ao mesmo tempo, provocou o aumento da população assintomática que recebe algum tipo de tratamento desnecessário.

Fardo Psicológico:
Dentre as consequências do sobrediagnóstico ao paciente está o chamado “fardo psicológico”. A partir do momento em que a pessoa é classificada como com algum diagnostico “falso-positivo”, ou seja, ela tem possibilidade de desenvolver uma doença que ainda não se manifestou, para isso existe uma consequência psicológica sobre o fardo de ser, por exemplo, classificado como um doente renal crônico, pré-diabético ou em casos mais sérios um sobrediagnóstico para o rastreamento do câncer de mama. Nestes casos, a pessoa se sente com o câncer de mama, com a diabetes ou com a doença renal, independentemente de estar ou não de fato com a doença.

O estudo não descarta a importância da medicina preventiva, mas alerta para seus excessos e consequências e convida a sociedade médica a rever seus protocolos de atendimento, pois nem sempre a necessidade do paciente se encaixa no que está estabelecido no protocolo. Os clínicos gerais ou médicos generalistas têm um papel importante neste contexto, pois são eles que conhecem todo o histórico dos pacientes e podem colaborar para o encaminhamento correto de especialidades, exames e tratamentos.

É importante ter um médico de sua confiança, bem como a classe médica cada vez mais enfrenta desafios para se manter fiel ao que a verdadeira medicina pede e não apenas se enquadrar no sistema.

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