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São Paulo — Arthur Araújo Lula da Silva, um menino de apenas 7 anos e neto do ex-presidente Lula, foi a última vítima de uma doença grave, daquelas que evoluem tão rapidamente que são difíceis de ser tratadas: a meningite meningocócica. Provocada por uma bactéria chamada Neisseria meningitidis, ela é uma das variações de um mal que, só até 2015, já havia afetado mais de 8,7 milhões de pessoas no mundo — e levado a óbito pelo menos 379 mil delas, segundo estudo norte-americano da época. Mas, por mais perigosa que ela seja, é possível preveni-la com vacinas e algumas outras medidas de segurança.

A meningite pode ser causada por bactérias, fungos e vírus, mas é a bacteriana a que mais preocupa médicos e especialistas. A doença provoca a inflamação das membranas protetoras do cérebro e da medula espinhal, as meninges. Isso causa desde dores de cabeça no pescoço até febres, intolerância a luz e vômitos. No caso da variação meningocócica, a doença também faz com que manchas roxas apareçam na pele.

O diagnóstico e o tratamento precisam ser rápidos, porque a doença é fatal em 50% dos casos em que não há tratamento. Mesmo que ela não leve o paciente a óbito, a meningite meningocócica pode deixá-lo com sequelas, como dano cerebral ou perda auditiva. Além disso, ainda que o tratamento — antibioticoterapia, no caso das variações bacterianas da doença — seja iniciado rapidamente, algo entre 8 e 15% dos afetados pelo mal podem não resistir e falecer entre 24 e 48 horas após o início dos sintomas, segundo a Organização Mundial da Saúde (ONS).

O Ministério da Saúde do Brasil considera a vacinação uma forma eficaz de prevenção da variante bacteriana. Mas é preciso ficar atento, porque há vacinas específicas para diferentes tipos da doença no calendário anual da rede pública (como a vacina meningocócica conjugada sorogrupo C, a pneumocócica 10-valente e a pentavalente), mas existem tipos só disponíveis na rede privada. Algumas podem ser aplicadas em crianças já a partir dos 2 meses de idade e, em certos casos, é necessária a reaplicação a cada 5 anos. Ou seja, ainda que seja possível, a prevenção é um trabalho que precisa ser feito de forma recorrente.

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