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Dormir pode parecer uma atividade trivial, mas é um mercado que move todos os anos sete bilhões de reais — e isso pensando apenas no Brasil. De olho na chamada “indústria do sono”, o empreendedor mineiro Rafael Moura criou a I Wanna Sleep, uma rede de franquias que promete melhorar a qualidade do sono vendendo produtos que vão do chá ao colchão. 

Prestes a inaugurar a nona franquia da marca, que por enquanto se concentra em Minas Gerais, Moura tem planos ambiciosos: projeta abrir cerca de 300 novas lojas pelo país nos próximos dez anos.

Para isso, a empresa pretende adotar o modelo de Master Franquia, pelo qual franqueadores de cada região do país ficarão responsáveis por administrar centros de distribuição locais e coordenar a abertura de mais unidades, em troca de uma porcentagem dos royalties de cada novo empreendimento.

Em 2018, a marca faturou 10 milhões de reais. Para este ano, a meta é aumentar o faturamento em 40%, chegando a 14 milhões de reais. 

Como enfrentar a concorrência tradicional

Todas as aves e mamíferos já catalogados pela ciência dormem. Com o homem, que pertence a esse segundo grupo, a coisa não é diferente. O recorde de privação de sono mais famoso mundialmente se deu em 1964, quando o norte-americano Randy Gardner ficou 11 dias e 25 minutos sem dormir para um projeto escolar que acabou entrando para o Guinness Book. Ainda assim, até mesmo Randy Gardner tinha uma cama para chamar de sua. 

O mercado de colchões acompanha seus números bilionários, com diversas concorrentes gigantescas e históricas. Contra a competição, a proposta da I Wanna Sleep é oferecer mais do que o básico para uma boa noite de sono.

“Se você olhar para o mercado de colchões, as lojas de 50 anos atrás para as lojas de hoje não mudaram muito. O que vem à cabeça é aquela loja branca com um cara de jaleco, parecendo um médico. É um lugar que você vai mais por obrigação do que por vontade própria”, comenta. 

I WANNA SLEEP: Além da diversidade de produtos, outra grande aliada da marca para se consolidar no setor é a tecnologia. (Divulgação)

O fundador estudou o setor durante dois anos antes de abrir a primeira unidade da I Wanna Sleep, em 2014. Desde então, oito unidades saíram do papel e deram novos ares a um mercado ainda bastante engessado.

Na I Wanna Sleep, o colchão é apenas um dos itens oferecidos pela empresa: o fundador afirma ter mais de dois mil itens em suas franquias, de chás e produtos embebidos em lavanda até pantufas e travesseiros personalizados para posição de sono e biotipo do cliente. 

Além da diversidade de produtos, outra grande aliada da marca para se consolidar no setor é a tecnologia.

“Quando o cliente entra na loja, fazemos um diagnóstico de qual é a personalidade noturna da pessoa. Existe o cara que dorme igual pedra, o alérgico, o calorento, o com insônia e por aí vai”, explica Moura. Uma manta com 1,6 mil sensores, chamada de body scan, escaneia o corpo do cliente da I Wanna Sleep e faz a correlação dos pontos de pressão com a área de suporte. Com base nisso, a rede informa qual o melhor colchão para ele.

Desenvolvimento lá fora, potencial por aqui

Somente no Brasil, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Colchões, o setor movimenta por volta de 7 bilhões de reais por ano. O país é também um dos que mais cresce nesse nicho, liderado pela China e pelos Estados Unidos. De acordo com dados da consultoria norte-americana McKinsey, o mercado do sono cresce em média 8% ao ano nos EUA e movimenta cerca de 40 bilhões de dólares no país, que é uma das principais potências desse mercado. 

Nos países desenvolvidos, a preocupação com a qualidade do sono é um assunto cada vez mais pautado, seja pela saúde ou pelas finanças. De acordo com um estudo de 2016 da Rand Corporation, pessoas que dormem menos de seis horas por dia têm um risco de mortalidade 13% maior do que às que dormem mais.

A preocupação também é econômica. O estudo apontou que trabalhadores que dormem mal têm sua produtividade afetada, o que gerou, em 2016, uma perda de 2,3% do Produto Interno Bruto dos EUA,  2,9% no Japão e 1,9% no Reino Unido. Lá fora, até mesmo programas de treinamento para um sono mais saudável já são ofertados aos mais abastados em espaços como academias. 

No Brasil, o mercado ainda tem muito a crescer — e esse foi um dos principais fatores para a fundação da I Wanna Sleep, explica Moura. “A princípio uma loja de colchão não despertava meu interesse. Comecei a pesquisar sobre esse mercado e tive um estalo: se não despertou a minha atenção, com certeza não desperta a de outras pessoas. De repente, está aí uma oportunidade de fazer algo novo.” 

Hoje, o investimento mínimo para ser um franqueado da I Wanna Sleep é de 250 mil reais. O prazo para o retorno do capital investido varia entre 24 e 36 meses e o faturamento médio mensal é 150 mil reais. Para os próximos dez anos, Moura visualiza um exército de mais de 300 lojas. É uma meta ambiciosa e de longo prazo, mas a necessidade de dormir melhor não tem data para terminar.

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