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São Paulo – Indivíduos que tenham a condição da síndrome das pernas inquietas (RLS), são mais prováveis a se machucarem ou se suicidarem. De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos, pessoas com esta condição, que consiste no desejo quase compulsivo de mexer as pernas, têm até três vezes mais chance de se machucarem propositalmente do que seres humanos que não a possuem.

O RLS, também conhecido como doença de Willis-Ekbom, é mais aparente durante o período noturno e pode impedir que a pessoa garanta uma boa noite de sono, por gerar desconforto e uma certa impossibilidade de relaxar. A doença não afeta somente as pernas: em certos casos, o indivíduo pode ter vontade de mexer compulsivamente partes do corpo como os braços e a cabeça. A sensação foi descrita por pacientes e instituições como se houvesse “água com gás dentro das pernas”.

Analisando as informações médicas de mais de 24 mil pacientes com a condição e 145 mil indivíduos saudáveis, os pesquisadores da Universidade observaram que as pessoas que apresentam a doença apresentam uma chance 2,7 vezes maior de realizarem suicídio ou acabarem se machucando. Alguns dos fatores analisados foram a depressão, distúrbios do sono e diabetes; características como idade e sexo dos indivíduos não foram levados em conta para questão de análise.

Xiang Gao, diretor do Laboratório de Epidemiologia Nutricional da Universidade, explicou que o estudo em volta da condição vai além de suas consequências físicas. “Nosso estudo sugere que a síndrome das pernas inquietas não está apenas conectada às condições físicas, mas também à saúde mental. E, com o RLS subdiagnosticado e as taxas de suicídio aumentando, essa conexão será cada vez mais importante. Os médicos podem querer ter cuidado ao rastrear os pacientes, tanto quanto ao RLS quanto ao risco de suicídio”.

Ainda que não se tenha muito conhecimento aprofundado sobre a síndrome, o que torna a análise de suas causas e diagnósticos mais complexos. Entretanto, pesquisadores dos Estados Unidos analisaram que cerca de 5% a 15% da população é identificada com a doença. A condição tem sido mais associada com pessoas de meia-idade e indivíduos com falta de ferro, diabetes, pressão alta e ataques cardíacos, além de depressão e pensamentos suicidas.

A equipe que conduziu o estudo, porém, compreende que existem alguns impedimentos em suas análises. Para classificar o suicídio e a auto-mutilação, por exemplo, foram utilizadas as definições de uma versão desatualizada da Classificação Internacional de Doenças, a CID-9, que foi liberada em 1975. Os pesquisadores esperam que estudos futuros possam comprovar a sua hipótese.

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