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São Paulo – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada oito adultos no mundo têm obesidade, doença que indica excesso de peso corporal. Considerada pela Organização como doença crônica resultante de diversos fatores, a obesidade afeta 13% da população global e é uma combinação de características que influenciam o estilo de vida e os genes de cada indivíduo. Nos Estados Unidos, cerca de 40% da população adulta é considerada obesa.

Estudos recentes mostram que a predisposição genética é cada vez mais relevante como um fator crítico para o desenvolvimento da doença. Estimativas mais antigas já costumavam sugerir que uma grande porcentagem – cerca de 80% – do peso corporal de um indivíduo era herdado a partir de seus genes. Portanto, a fim de apresentar uma saída para pessoas que estão em uma situação que é muitas vezes desmotivadora, a pesquisadora Wan-Yu Lin, da Universidade Nacional de Taiwan, em Taiwan, liderou uma pesquisa que revisa os principais exercícios físicos que auxiliam no combate à obesidade.

Após a análise de 18 tipos de atividades físicas e de dados referentes a mais de 18 mil adultos com idades entre 30 e 70 anos, Lin e sua equipe descobriram seis exercícios que são mais úteis para servirem como contraponto para o progresso da obesidade. Eles são os seguintes: corrida, ciclismo, caminhada, dança tradicional, yoga e alpinismo.

O grupo de Taiwan analisou cinco medidas dos entrevistados: índice de massa corporal, percentual de gordura corporal, circunferência da cintura, circunferência do quadril e razão entre cintura-quadril. A equipe também usou dados internos do estudo nomeado Taiwan Biobank para analisar a porcentagem de chance da doença ser genética.

A corrida foi a atividade que apresentou interações mais positivas com as medidas analisadas, ou seja, fez com que o indivíduo perdesse mais gordura corporal durante o tempo que realizou o exercício. Em contrapartida, atividades como ciclismo, exercícios de alongamento, natação, basquete e tênis não se mostraram eficazes para a diminuição do peso; a equipe considera, entretanto, que estes esportes eram menos populares entre os participantes, de forma que os dados divulgados eram limitados.

“Nossas descobertas mostram que os efeitos genéticos nas medidas de obesidade podem ser reduzidos a várias extensões, executando diferentes tipos de exercícios. Os benefícios do exercício físico regular são mais impactantes em indivíduos mais predispostos à obesidade”, revelaram os autores ao final do estudo.

Epigenética

Nem todos os cientistas concordam, porém, na hipótese de que a obesidade é uma doença que está relacionada ao gene do indivíduo e que ele não conseguirá uma melhora significativa por causa disso. A partir da epigenética, alguns pesquisadores estudam que a informação genética pode ser modificada a partir de alterações no DNA, transformando o genoma que foi herdado de maneira hereditária.

As modificações são decorrentes de divisões celulares e alteram o funcionamento do organismo do indivíduo, podendo até afetar doenças ou as características físicas de um ser humano – como a cor dos olhos, comprimento do cabelo e cor da pele – que formam o seu fenótipo. 

O principal estudo sobre epigenética foi divulgado no começo de 2018. Realizado pela Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, ele mostrou como que a fome que holandeses passaram durante a Segunda Guerra Mundial afetou seus netos, que tiveram maior propensão à obesidade, ao diabetes e à esquizofrenia. Com isso, é possível que sejamos mais do que estamos condenados a ser apenas por nossos genes.

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