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São Paulo — O governo do Estado de São Paulo e infectologistas dos principais hospitais públicos do Estado preveem que, em um cenário otimista, o coronavírus possa contaminar 50 000 paulistanos nos próximos quatro meses. Em uma previsão pessimista, seriam 450 000 infectados.

Na próxima terça-feira, 17, representantes de hospitais estaduais da rede pública de São Paulo e José Henrique Germann, secretário de saúde do Estado, se reúnem na capital paulistana para discutir medidas de prevenção e o plano de contingência dos hospitais para lidar com a doença.

Os médicos e o governo do Estado de São Paulo deverão trabalhar com o pior cenário possível, de 450 000 pessoas contaminadas.

“Sem dúvida, vamos receber mais pacientes com sintomas do coronavírus e os hospitais precisam estar preparados para isso”, diz o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, chefe do departamento de infectologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Botucatu, no interior paulista. “Na saúde pública, temos que trabalhar com as piores previsões, que podem se tornar realidade, para atender a população de forma eficiente e conter a propagação do vírius”, afirma.

No encontro do dia 17, cada hospital vai apresentar seu plano para remanejar leitos de UTI para pacientes que apresentem uma evolução dos sintomas causados pelo novo coronavírus.

Serão feitas análises também do deslocamento de parte da equipe médica e de enfermagem para atender os novos pacientes. “Até agora, tem sido feito um bom trabalho no sentido de rastrear os primeiros casos da doença e tomar as medidas necessárias para que o vírus não se alastre”, diz Barbosa.

A taxa de contaminação do coronavírus ainda é baixa no país. Até a sexta-feira, dia 13, os casos de contaminação não passavam da casa de 100 infectados no Brasil, com 56 infectados no Estado de São Paulo, 16 no Rio de Janeiro, 6 no Paraná. 4 no Rio Grande do Sul, e de Goiás, os Estados mais afetados.

Mas o número de contaminados deverá aumentar muito mais, segundo estimativas de infectologistas e hospitais. “Não há motivo para pânico, já que todas as medidas de contenção estão sendo tomadas com rapidez e eficiência, mas a quantidade de casos confirmados deverá chegar à casa dos milhares, como aconteceu em outros países”, afirma Barbosa.

Até agora, as principais recomendações são evitar aglomerações com mais de cem pessoas e viagens para a China e a Europa, que concentram quase todos os casos de contaminação. Não espirrar na frente de outras pessoas e lavar as mãos por pelo menos 20 segundos são outras orientações importantes.

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