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Desde que o novo coronavírus se espalhou por todo o mundo e virou o assunto do momento, há novidades sobre ele, praticamente, todos os dias. Tanta informação faz até com que fique difícil separar o que é especulação e o que, de fato, tem sido confirmado pelos cientistas.

Ainda não há, por exemplo, evidências de que o vírus possa se instalar em alimentos e bebidas e, por meio deles, ser transmitido para as pessoas. Isso porque, por enquanto, o parasita precisa de um hospedeiro animal ou humano para se espalhar.

No entanto, várias das certezas que os especialistas têm, até agora, podem estar prestes a serem colocadas em questão novamente. O motivo? O novo coronavírus está em mutação e pode alterar a sua capacidade infecciosa.O que dizem as pesquisas até aqui?

No final de março, pesquisadores da Universidade de Zhejiang, na China, analisaram as cepas de alguns pacientes infectados e descobriram que elas apresentavam propriedades distintas, com pelo menos 30 variações.

A descoberta, claro, preocupou os estudiosos, que investigaram e descobriram que as mutações podem alterar a patogenicidade do vírus. Segundo o estudo feito pelos chineses, algumas cepas poderiam ter até 270 vezes mais carga viral que outras e seriam capazes de matar células humanas muito mais rapidamente.

Esses pesquisadores, então, alertaram as autoridades médicas e o restante da comunidade científica sobre suas descobertas. Depois disso, outros especialistas de vários lugares do mundo também encontraram variações significativas nas cepas da COVID-19.

Uma mutação específica, denominada D614G, foi uma das que mais preocupou os cientistas, que acreditam que ela pode estar se tornando dominante. Essa característica, provavelmente, faria com que a doença seja ainda mais infecciosa e cresça de forma mais rápida.

O vírus está se adaptando aos humanos?Um dos estudos mais recentes, feito por pesquisadores de Londres e citado no jornal The Guardian, sugere que algumas dessas mutações podem estar se adaptando aos humanos.

O estudo, produzido com mais de 5 mil genomas em 62 países, confirmou que o vírus tem a capacidade de fazer mutações. Algumas delas podem estar se dando, justamente, nas proteínas que ele utiliza para infectar células humanas.O que isso significa na prática?

Não é novidade que vírus sofrem mutações e elas nem são, necessariamente, ruins. Além disso, pelo menos por enquanto, o novo coronavírus ainda tem um ritmo de mudanças considerado estável.

A preocupação se deve ao fato de que mutações genéticas costumam fazer surgir novos sintomas e alterar tratamentos. Além disso, podem dificultar, e muito, o desenvolvimento de uma vacina eficaz.

A “proteína spike”, na qual foram encontradas as alterações mais recentes, costuma ser o alvo da maior parte das vacinas existentes em todo o mundo. Portanto, se essa substância muda, a vacina desenvolvida com esse objetivo pode deixar de fazer efeito.

Outra coisa que está tirando o sono dos especialistas é o fato de as alterações terem sido encontradas em cepas de vários países. Isso poderia fazer com que o vírus se propague ainda mais rapidamente, especialmente, se for confirmada a hipótese de que ele está se adaptando aos humanos.

Os cientistas acreditam que essas descobertas, por enquanto, são apenas avisos de que a comunidade científica global deve ficar vigilante. O principal motivo é não investir todos os esforços no desenvolvimento de uma vacina que tenha efeito somente contra algumas estirpes.

Ainda não há conclusões definitivas e, a qualquer momento, uma nova informação pode mudar o rumo das pesquisas. Por enquanto, no entanto, especialistas de todo o mundo estão dando tudo de si para encontrar, o quanto antes, formas eficazes de combater essa pandemia. Nós ficamos em casa aguardando.

Fonte: Diário Digital



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